A Feira acabou, e os relatos dela também. Já fiz outros dois posts sobre ela: a parte um e a parte dois. Como eles foram escritos em ordem cronológica, recomendo que você leia os outros antes de ler este aqui, que é o encerramento da nossa “saga alemã”, na maior feira de negócios do mercado artesanal do mundo (mundial).
Dia 4 – Último dia de feira (espalhamos o bolinho)
Passamos na padaria (demoramos, mas aprendemos) tomamos ~le café~ e compramos quiches DELICIOSAS e enormes, pela metade do preço da comida na feira. Queria ter feito isso antes.

As gurias foram direto pra Círculo e eu quis tentar levar meu cartão pro migo da Guttenberg (que os cartões só chegaram no segundo dia, imprimi e mandei entregar lá). Ele não estava, mas aproveitei pra dar aquele rolê no estande da Rico Designs. Eu tô que nem sei o que dizer pra vocês, não sei o que falar, só sentir. Que fios, que designs, que ideias, que materiais. Queria morar lá dentro, em caso de apocalipse zumbi. Nos stories mostrei um pouco mais do que eu vi por lá, tá tudo salvo nos destaques do meu perfil do insta.

Depois saímos pra encontrar uma autora que eu amo, e que eu imagino que muitas de vocês também: a Lydia Tresselt, gênia por trás das receitas Lalylala, e do livro “Beattles, Bugs and Butterflies“, uma paixãozinha. Dani, nossa musiane brasileira, levou um livro pra ela, que ficou emocionada. E eu e Gigi, duas manteigas derretidas, junto. Morro de orgulho da Dani e, quando ela mostra o trabalho dela, é como se eu estivesse me sentindo representada, enquanto designer brasileira, enquanto crocheteira. Cês se sentem assim também? Comenta aí! Aliás, se você ainda não tem o livro THM mas quer ter, recomendo que você compre logo. Boatos dizem que tem um número limitadíssimo (que diminui todo dia), sem previsão de nova edição. Corra.
Nesse ponto da feira, depois de Molla, Lydia, Wilma e tantas marcas, já estávamos andando a esmo. Passamos pelo estande da Rhinetex, que vende tecidos que são a cara da Gigi, e vimos um broche lindo da Olfa (que é como se fosse a Tulip dos cortadores de todo o tipo), e ficamos morrendo pra comprar um também. Conhecemos também a Zweigart, também de tecidos, a Go Handmade, uma marca que parece nova, mas que já é cheia de borogodó, a Addi, a Scheepjes, e seguimos andando. Mas aí, topamos com a OTE, a importadora européia da Olfa, e A-DI-VI-NHA o que a gente foi pedir pra comprar? Hahahaha
Pois que dessa surpreendente visita, saiu um convite para uma parceria LINDA, feminina e empoderada, uma amizade apaixonante com a Janet (<3), uma compra dos sonhos (base de corte Olfa, tesoura e cortador: TENHO!) e até um convite para visitá-los na Holanda. Aguardem novidades que, se tudo der certo, Gigi e eu em breve traremos. <3

No final da feira, estávamos carregadas de coisas e sem ideia de onde era a saída do pavilhão (mudou a cor do pasto, a vaca morre de fome) e levamos exatamente meia hora pra achar a saída – e isso porque um moço turco que estava desmontando o estande, fez o gentil e nos conduziu até a saída. Se não, seguramente teríamos levado mais tempo.
Dia 5 – Auf Wiedersen :'(
Presentes e comprinhas somados, saímos da feira no dia anterior carregando o mundo nas costas, e sem ideia de como enviar. Comprar direito a uma mala extra custaria 40 euros, e parecia uma má opção pra mim, porque eu não tinha a mala (teria que comprar direito a despachar a mala e MAIS a mala em si. Tava ficando cara e logísticamente complexa essa brincadeira).
Foi aí que surgiu a ideia de despachar pelos correios. Saí em busca de comprar uma caixa (ganhei ela de um moço super legal) e aí, com o auxílio das amigas, levei a caixa até o posto dos correios e despachei, por 33 euros. No quinto dia, ela chegou aqui, com todos os meus tesourinhos. <3
Dani despachou uma mala, Gigi fez caber e eu, correios. Tudo resolvido, era hora de partir.

Fomos ao correio, despachamos a caixa, demos tchau pro apartamento e saímos (Sarah saiu antes, de manhã cedinho), com as bagagens todas. Passamos numa outra padoca e, ligeiras que somos, tomamos cafézão e pensamos: comida de aeroporto deve ser cara né? E aqui tá bem gostoso. Vamos levar lanches!
Chegando ao aeroporto, encontramos a mesma rede de padarias, com os mesmos preços. Hahahaha. O universo não deixou a gente curtir nossa esperteza em paz. Mas tudo bem, comi o lanche no avião, do mesmo jeito.

Dar tchau foi dureza. Os vôos das gurias atrasaram, o meu saiu no horário. Tive que comprar uns saquinhos pra reorganizar os cosméticos (acharam minha necessàire muito grande, afe). Paguei um euro, fiz a vontade do povo, e passei. Em 4h, estava no carro, indo pra casa, cheia de memórias queridas e vontade de voltar. A primeira mensagem que mandei pra Gigi no instagram foi: faltam 11 meses e 18 dias pro próximo. E contando.